quinta-feira, 25 de outubro de 2012



6ª postagem do Blog

“Mídias e educação: aprendizagens construídas”.

        Ao longo de cada aula,  tive aprendizagens construídas em relação a influencia das mídias na educação, que foi o tema escolhido para colocar no nosso blog.
       Partindo dos referenciais teóricos estudados estabeleci relações com os conteúdos trabalhados pela professora, o que me possibilitou refletir sobre minhas práticas enquanto educadora e como sujeito que vive numa sociedade conectada com as mais diversas mídias.
            Pude perceber durante a cada aula, a influência das mídias na vida das pessoas, tanto crianças ou adultas, quanto de forma boa ou ruim. Ao realizar cada leitura pude refletir sobre essas influências na minha vida, enquanto acadêmica e, também, na vida das pessoas que vivem nessa sociedade que está sempre “conectada” com as novidades, querendo mais, consumindo cada vez mais.
       Achei interessante cada assunto tratado nas aulas, mas o que mais me chamou a atenção foi a construção dos Blogs, pois noto o quanto é importante trabalhar nas escolas com esta ferramenta como um recurso pedagógico, que por sua vez é considerado como algo da realidade e do interesse dos alunos, e ao usar esse recurso, poderá despertar da curiosidade e interesse em aprender cada vez mais e de forma bem divertida.
     Outra questão trabalhada em aula que achei interessante foi trabalhar sobre o  consumismo, que é algo bem presente em nossa sociedade e, considero necessário trabalhar essa questão em sala de aula, mostrando ao aluno os malefícios de consumir algo alem do seu limite suporta, como é o caso dos alimentos, que foi abordado a partir da contrapropaganda.
            Espero que esta disciplina cada vez mais venha estabelecer relações entre Mídias e  Educação, de maneira diversificada, onde muitos acadêmicos venham ter a oportunidade de aprender e se aprofundar mais sobre temas como estes que são tão importantes tanto para a vida acadêmica quanto social.
Postado por:  Karina Rossales Delgado

6ª postagem do Blog

“Mídias e educação: aprendizagens construídas”.

            Durante os encontros da disciplina tive aprendizagens construídas e resignificadas  principalmente em relação a influencia das mídias na educação, que foi o tema escolhido para colocar no nosso blog.
            Partindo dos referenciais teóricos estudados pude estabelecer relações com os conteúdos trabalhados pela professora e que estavam citados nos textos, o que me levou a refletir sobre minhas práticas enquanto educadora e como sujeito que vive num mundo conectado com as mais diversas mídias.
            Pude perceber a cada aula, o quanto a mídia influencia nas vidas das pessoas, sendo elas crianças ou adultas, de forma boa ou ruim. A cada leitura realizada refleti sobre essas influências em mim, enquanto acadêmica e, também, na vida das pessoas que vivem nessa sociedade que está sempre “ligada” nas novidades, querendo mais, consumindo cada vez mais.
            Achei interessante cada assunto abordado nas aulas, mas o que mais me chamou a atenção foi a construção dos Blogs, por que vejo o quanto é importante trabalhar nas escolas com esta ferramenta considerando-a um recurso pedagógico, pois esta ferramenta é algo da realidade e do interesse dos alunos, e ao usar esse recurso, irá possibilitar o despertar da curiosidade e interesse em aprender cada vez mais e de forma bem dinâmica.
            Outra questão abordada que achei bem interessante foi trabalhar com a questão do consumismo, que é algo bem presente em nossa sociedade e, considero importante trabalhar essa questão em sala de aula, mostrando ao aluno os malefícios de consumir algo alem do seu limite, como é o caso dos alimentos, que foi abordado a partir da contrapropaganda.
            Espero que esta disciplina venha cada vez mais estabelecer vínculos entre as mídias e a educação, seja em forma convencional ou em blogs, etc., mas que muitos acadêmicos venham ter a oportunidade de aprender e se aprofundar mais sobre esses temas que são tão importantes tanto para a vida acadêmica quanto social.
Postado por: Claudia Rosiele Sagas Nunes 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Refletindo sobre o Seminário Diálogos com Bauman


Reflexão sobre os diálogos realizados no Seminário "Diálogos com Bauman: pensando a construção das adolescências na contemporaneidade"

      O texto nos relata que até a década de 70 não havia tanta tecnologia como hoje e, mesmo assim era notável a pouca participação dos pais relacionando-se com os filhos. Bauman nos cita como um exemplo a exibição de filmes da época onde mostrava a figura dos pais apenas em situações confusas, onde os pais eram personagens pouco visíveis e que só apareciam no final do filme, ou então quando os filhos iam se alimentar ou quando acontecia alguma tragedia.
        Em seguida, o autor nos afirma que as pessoas passaram de produtores para consumidores totalmente individualistas, viviam numa sociedade sólida moderna onde a perspectiva das tarefas eram a longo prazo e passaram a viver numa sociedade liquida moderna, onde as tarefas passaram a ser realizadas a curto prazo.
    Na sociedade sólida os pais tinham a função de exercer e ensinar aos filhos o autocontrole, a autodisciplina e modelos de comportamentos exemplares, monitorados por um controle rígido e vigilante por parte dos pais.
        Em relação aos atos sexuais, relacionados às crianças, que antes eram vistos como normais, passaram a ser considerados como abuso sexual, esse medo ou respeito acarretou numa maior aproximação no controle dos pais, maior vigilância e controle, havendo então, mais pudor em relação ao controle dos instintos sexuais das pessoas que deveriam ser protegidas desde pequenas.
    A partir desse autocontrole, houve uma maior aproximação entre os pais e filhos, pois os pais reconheceram a importância do seu papel na sociedade, cumprindo com os seus deveres, porém, foram influenciados pelo consumismo pois causaram uma distinção social devido a comercialização da relação entre pais e filhos, que é mediada pelo mercado de consumo transformando cada momento especial envolvendo a família pela troca de objetos de valor material como presentes de luxo, o que incentivou a incutir nos filhos o sentimento de superioridade.
        O consumismo prega a ideia de que ao consumir a pessoa irá ter a solução de um problema, quando na verdade ela está aumentando o problema ao considerar que a falta de uma pessoa ou um sentimento pode ser preenchido por um presente caro ou de marca. O mercado de consumo serve como desqualificador dos pais e/ou responsáveis das crianças, jovens e adolescentes, pois este passa a ideia de que o adulto não precisa exercer sua autoridade, nem passar confiança a outro, fazendo com que o respeito entres mais jovens e os mais velhos seja perdido.
        O texto pode ter sido feito em outra época, pode estar falando de outros tempos, porém é preciso considerar que as questões abordadas nele são atuais e podemos notar o quanto a sociedade está individualista, assim como está considerando mais importante a presença de objetos caros ou famosos no lugar de um sentimento de valor como por exemplo, o respeito e faz-se necessário que saibamos como lidar com o tema tratado no texto, dialogando com a turma sempre que possível  explicando-os o quanto é importante darmos valor aos sentimentos, conhecimentos e valores, para que possamos, enquanto educadores trabalhar com questões como essa, que fazem parte do cotidiano dos alunos.
(vídeo apresentado na aula, enquanto fizemos o diálogo do texto criado para apresentação do seminário) 

A construção da contrapropaganda




Os Efeitos da Mídia na construção dos corpos das crianças e adolescentes

               Ao relacionar a construção da contrapropaganda com as propostas feitas na disciplina de Mídias e Educação podemos notar, através das leituras realizadas ao longo das aulas que a mídia constrói uma imagem relacionada à estética, não se preocupa com o bem estar dos consumidores e sim com os lucros.
               A mídia procura mostrar na propagandas que os consumidores são equilibrados e que eles são as "pessoas ideais", dando ênfase à preocupação com os padrões de beleza, estabelecidas pelas imagens transmitidas pelas mídias mais comuns.    
               Em relação aos produtos comercializados, estes transmitem uma imagem distorcida dos alimentos com a intensão de atingir um público-alvo fazendo-os "sentir bem" ao consumir, sem cuidar da alimentação e da saúde.
           Grande parte das crianças e adolescentes/jovens estão preocupados em manter os padrões de beleza estabelecidos pela mídia, buscam estar sempre com o "corpo prefeito" para estar satisfeitos consigo mesmos, se preocupando em manter um status de beleza para não perder o seu espaço. No entanto, não percebem que conforme passa o tempo, eles ficam doentes e que o que antes era motivo de alegria, passa a ser frustração.
             Durante a apresentação das contrapropagandas os acadêmicos buscaram mostrar essa relação entre o consumo dos produtos comercializados e que são mostrados nas propagandas com a influência das mídias na educação.
               Nossa proposta teve a intensão de mostrar que essa influência das mídias ocorre e traz malefícios na vida das pessoas. Buscamos mostrar que não podemos deixar nos influenciar pelo consumismo que hoje nos cerca. Temos que mostrar aos alunos que eles não precisam ter um corpo perfeito e sim gostar deles da maneira que são e que existem várias marcas e tipos de roupas e objetos que podem ser usados para que as pessoas se sintam bem.



              Procuramos utilizar estratégias que chamassem a atenção do público-alvo, através da construção de um cartaz e um panfleto (algo bem comum das propagandas) para que venha os alertar sobre a importância de tratar de assuntos de interesse dos alunos, articulando o uso das mídias com o consumismo e a publicidade como pedagogia cultural.   
      
        

domingo, 20 de maio de 2012

 Reflexão sobre o significado da construção do blog para a construção de novos saberes:

     Durante cada encontro a partir de discussões em sala de aula, aprendemos muito sobre a influência das Mídias ne Educação e na constituição dos sujeitos. Consideramos importante que os educadores estejam preparados para usarem essa influência de forma positiva, aixiliando em suas práticas pedagógicas, possibilitando a construção de um trabalho onde educador e educando trabalhem juntos, um aprendendo com o outro.
      É fundamental que sejam abordadas questões do cotidiano dos alunos, pois fazem parte da sua realidade e, como vimos e é afirmado por alguns autores, influenciam na maneira de pensar tanto de crianças e adolescentes como de adultos.
       Dialogar em sala de aula sobre temas como Modas, Disturbios Alimetares e Emocionais causados pelo Consumismo, o lado bom e o lado mau dos Programas de TV, Revistas, Filmes, etc., estabelece relação entre ideias construídas pelos alunos e, também, do professor possibilitando que ocorra trocas de experiências. Sabemos que é muito importante que estas questões venham ser abordadas, pois consideramos fundamental que os alunos sintam-se protagonistas de suas próprias produções ao realizar um trabalho que envolva a mídia televisiva ou a internet, como no exemplo da criação de um blog ou texto interativo, pois este trabalho desenvolverá a reflexão crítica dos educandos e estabelecerá relações entre eles e seus professores com tudo o que está em sua volta ou, até mesmo, pessoas que os cercam, fazendo com que eles sintam-se valorizados e produtores de sentidos.
      O professor pode em sua prática, usar informações sobre as mídias e suas influências tanto positivas, quanto negativas através de diálogos, entre outras metodologias, fundamentadas em ideias de autores ao quetionar e tenatr responder sobre o tema, como por exemplo,  os que estudamos durante as aulas no curso, pois foram significativos para nós, porque tratam de produção de  sentidos que são influenciados por varios fatores como culturais, emocionais e socio-históricos, criando assim, um trabalho de grande importancia e valor tanto para si, quanto para a sociedade em geral, pois "estar ligado" no que está em nossa volta é fundamental para que tenhamos uma prática atualizada e que tenha sentido para nós educadores e para nosso público-alvo que é os alunos.

          Por: Claudia Rosiele Sagas Nunes 
    Karina Rossales Delgado       





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sábado, 19 de maio de 2012

Reportagem sobre o Consumo

A publicidade e o consumo infantil
Por Clóvis de Barros Filho
A oportunidade de poder falar de um tema tão delicado me é muito cara. A questão da publicidade voltada ao público infantil e do consumo dessa faixa etária é uma preocupação pessoal de longa data. Bastante reforçada, reconheço, pela existência que tanto me orgulha de minha filha, hoje com seis anos. O que preocupa a mim, e acredito ser o mesmo motivo que preocupa os outros pais, é ver minha filha completamente imersa em um mundo fantástico de possibilidades de consumo que lhe é apresentado como maravilhoso. Desde sempre, encontramos no discurso do marketing a grande missão de encontrar e satisfazer as necessidades das pessoas. Trabalho benevolente, salvador. O que seria de nós sem essas sedutoras soluções? Então, cabe a pergunta: quais as necessidades das crianças? Diversão? Fantasia? Certamente. Educação? Amor? Saúde? Sem dúvida. E mais tantas outras que não poderíamos citar sem deixar este artigo longo demais. Mas, será mesmo que são essas as necessidades que impulsionam a gigantesca e bilionária indústria (US$ ou R$ 130bi/ano no Brasil) que tanto preza nossas crianças? 80% da publicidade de alimentos voltada às crianças é de produtos com alto teor de gordura, muito calóricos, pobres em nutrientes. Temos aí um forte indício de que não são estes, acima, os principais fatores motivadores da atuação da indústria no mundo infantil.
A necessidade de acumulação de capital constante fez com que as empresas subitamente tivessem que diversificar seus clientes. Lembremos, por exemplo, o recente lançamento de uma empresa de cosméticos de um creme anti-rugas para pessoas de 25 anos. O mesmo é válido para crianças. As empresas, em sua fúria pelo lucro cada vez mais ampliado, viram nesse público uma grande oportunidade. Necessidade do lucro. Irrefreável. O único motor das empresas. O único fator capaz de movimentá-las em um sentido, e de parar qualquer atividade, se não acontecer. Mas a pergunta que fica no ar é: como ela faz isso? Pela publicidade, que deixou há muito tempo de ter um discurso objetivo. Deixou de tentar convencer. Não estimula mais o logos, a razão. Passou a seduzir. Mexer com as emoções mais primárias. Quanto menos palavras, melhor.
Mas, a publicidade seduz para quê? Por que invocar e estimular as mais primitivas estruturas do inconsciente? Por um simples motivo: é ali que se encontra a maior fragilidade da nossa psique. É por esse caminho que se consegue uma compra por impulso, sem passar pelo crivo da razão, que certamente imporia barreiras lógicas difíceis de serem transpostas por um discurso que pretende criar uma realidade alternativa, melhor forma de vender um produto. Conheço uma excelente psiquiatra que conseguiu reduzir a compulsão de uma de suas pacientes pedindo que realizasse o simples gesto de dar uma volta no andar do shopping antes de comprar qualquer coisa. A conta do cartão de crédito que chegava ao salário de um juiz diminuiu 75%. Perceba que ali não havia uma decisão racional de compra, mas sim o impulso, o desejo, ambos vindos do inconsciente.

O jogo de sedução
Mas, voltemos às crianças. Como dito, a publicidade explora aquilo que de mais frágil há em nós. Por quê, então, tamanho interesse no mundo infantil? Já podemos supor que haja nas crianças uma fragilidade ainda maior, em relação ao mundo adulto. Mas pondero que a fragilidade não é só das crianças. Brevemente, informando que 80% das compras domésticas passam diretamente pela vontade da criança, pondero que há nos pais também grande fragilidade. De contato com as crianças, de conhecimento sobre o que se passa no mundo infantil, de autoridade. Houve uma completa inversão de posições. Quem manda são os pequenos. Está nessas fragilidades o principal interesse das corporações. Seduzindo as crianças há uma enorme possibilidade de “reter na fonte” o salário dos pais. Há muito menos barreiras. Tanto na própria psique infantil quanto na relação destas com os pais.
Vimos anteriormente que a publicidade seduz, explora os mais primários desejos de nosso inconsciente. Mas, se for assim, por que nas crianças haveria maior vulnerabilidade? As crianças não dispõem do leque de possibilidades existenciais que os adultos dispõem. Para elas, é muito mais difícil visualizar o rol de possibilidades que estão à sua escolha, e acaba refém daquela que se apresenta no seu dia-a-dia e no cotidiano de seus colegas, justamente através do discurso publicitário. As necessidades grandemente exploradas no mundo infantil são a do pertencimento e da identidade. Ambas fundantes da vida em sociedade. Pois não há sociedade sem união de pessoas em grupos e não há sociedade em que não seja possível reconhecer-se como indivíduo perante o outro.
A publicidade busca, a todo o momento, estimular essas duas necessidades. Consumindo, a criança será aceita como consumidora, consumindo, será aceita no grupo de consumidores daquele produto, será afastada dos não-consumidores daquele mesmo produto, e, portanto, terá uma existência social alegradora. Critérios que antes eram uma certa habilidade no jogo de queimada, uma certa capacidade de contar piadas, entre tantas outras, hoje são voltados quase que exclusivamente para o mundo do consumo.
Vejamos os celulares, por exemplo. O celular com mp3 insere a criança num universo, o que tem câmera, em outro, o que tem Bluetooth, em um terceiro. O que tem o celular com todas as funções ao mesmo tempo consegue um destaque no mundo infantil, adquire para si as características positivas atribuídas ao produto. Apropria-se do status social do produto.
A publicidade estimula as crianças a estabelecerem critérios de seleção dos membros de seus grupos através do consumo, assim como estimula as próprias crianças a projetarem nos produtos aquelas características que desejariam para si mesmas, a inserção em um grupo social, a diferenciação social dentro desse grupo e entre outros grupos, o glamour, e por aí vai. Um exemplo fácil de entender é a relação das crianças com a boneca. Antes, brincar de boneca era um ato maternal. A criança era a mãe da boneca. Hoje, a boneca é uma projeção daquilo que a criança deseja. A criança não mais é a mãe da boneca, é a própria boneca.
Assim, a publicidade está no centro do comportamento infantil, levando as crianças para onde quer, a partir de suas necessidades de pertencimento e identidade, explorando sua fragilidade psíquica e os fracos laços que as ligam aos pais. Esta é uma questão que, certamente, merece muita atenção e discussão por todos que prezem minimamente pela vida das próximas gerações.O Consumismo é o ato de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade e consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços. É também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade de consumo”.
O consumista diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra produtos e serviços necessários para sua vida enquanto aquele compra muito além daquilo de que precisa.
O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas que juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir a indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa autoestima, a perturbação emocional e outros.
As consequências ruins ao consumista são: processos de alienação, exploração no trabalho, multiplicação de supérfluos (que contribuem para o processo de degradação das relações sociais e entre sociedades) e a oneomania (que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro. É mais comum nas mulheres, tomando uma proporção de quatro por um). Além disso, o meio ambiente também sofre com este “mal do século”, pois o aumento desenfreado do consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo.
Clóvis de Barros Filho é graduado em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero, é mestre em science politique pela Université de Paris III e doutor em ciências da comunicação. Obteve a livre-docência pela Escola de Comunicações e Artes da USP e atualmente é professor de ética da USP.
Fontes consultadas: Instituto Alana, ANVISA, revista Exame.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola.com

Disponível em: http://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm
Algumas reflexões sobre a influência da mídia e do consumismo.
       Vivemos numa época em que somos influenciados por aquilo que nos cerca. Como sabemos as mídias vem influenciando muito na constituição dos sujeitos que começa na infância, persistindo na adolescência e na fase adulta.
     Com o passar do tempo, o consumismo vem aumentando e com ele a preocupação com a consciência das pessoas sobre este tema que é muito importante ser ressaltado. Nossa preocupação está em observar como vem seno trabalhado questões como a influência do consumo das pessoas, principalmente das crianças, idependente de classe social e outros fatores explicitos e implicitos que cosntituem os mais diversos tipos de sujeitos.
       Um fator preocupante e que deve ser salientado por professores, pais e comunidade em geral é que foi comprovado em pesquisas atuais que a maioria das crianças e adolescentes são consumistas e que mais 80% da influência do consumo está direcionado à criança. É muito comum hoje em dia, vermos uma criança preferindo dinheiro ou algo de marca do que um brinquedo. Um fator que influencia para o consumo infantil é a grande variedade de propagandas de publicidade e programas televisivos que tem o objetivo de atingir o público-alvo infantil e a TV passa a ser uma grande aliada do consumismo. Um exemplo são as propagandas sobre moda de pessoas famosas como a Xuxa.
      Outro fator que está incutido para o consumismo é a ideia de que precisamos consumir para viver, qunado na verdade o que ocorre é que vivemos para consumir e, mesmo assim, muitas coisas que consumimos são desnecessárias e que acabam nos alienando e não nos damos de conta.
       O fator emocional também tem grande parcela sobre o consumo. Muitos pais acabam fazendo a vontade dos filhos comprando aquilo que eles pedem, pois acreditam que fazendo as vontades dos filhos estarão satisfazendo-os porque a crança ou adolescente ficará feliz por ter seu desejo atendido suprirá a ausencia dos pais, no entanto, vale ressaltar que a negação pode fazer com que ocorra conflitos por causa do não-consumo e os pais se preocupam de seus filhos se frustarem ou se sentirem desprezados por não ter algo que todos gostariam de ter. Isso tudo porque a criança se sente bem por ter o que a mídia oferece dizendo que é bom e, no momento que ela não tem, sente-se inferior, afetando suas emoções.
       É importante que os educadores juntamente com os pais e responsáveis saibam lidar com essas questões, pois envolvem uma geração que está preocupada em consumir para se satisfazer, acreditando que precisa ser perfeitos e sempre "atualizados" ou "na moda" para serem felizes.
        Nossa proposta, assim como de muitos autores que foram estudados ao longo do tempo, é que as questões que foram abordadas até aqui sirvam para compreendermos sobre essas influências na vida das pessoas. 
       Consideramos que é possivel e importante desenvolver um trabalho pedagógico problematizando sobre estas e outras questões que envolvem mídias, infâncias e o consumo, pois as mídias produzem vários significados e constituem muitos tipos de sujeitos que possuem características diferentes, como foi citado o termo Pedagogia Cultural, pois podemos trabalhar as diversas liguagens através de filmes, programas de TV, a contrução de um blog ou espaço interativo na internet, entre outros artefatos culturais, estabelecendo modos de endereçamento, onde os educando podem fazer discussões e escritas sobre o que sabem sobre o assunto trabalhado com o que aprenderam na aula, desenvolvendo a autonomia, criticidade dos alunos e produção de sentidos, que estão permeados por contextos culturais e sócio-hisóricos. 
       É importante que os educadores fiquem sempre atentos às novidades das mídias para que possam estabelecer relações com as notícias ou com o que seus alunos vem assistindo durante o dia e, também, quais os programas que eles mais gostam, relacionando os dois lados do consumo, bem como várias questões que podem ser trabalhadas durante o ano letivo,  possibilitando um diálogo e troca de esperiências, fazendo com que cresçam juntos, um aprendendo com o outro e consumindo de forma consciente para que não venham ser prejudicados mais adiante.