sábado, 19 de maio de 2012

Algumas reflexões sobre a influência da mídia e do consumismo.
       Vivemos numa época em que somos influenciados por aquilo que nos cerca. Como sabemos as mídias vem influenciando muito na constituição dos sujeitos que começa na infância, persistindo na adolescência e na fase adulta.
     Com o passar do tempo, o consumismo vem aumentando e com ele a preocupação com a consciência das pessoas sobre este tema que é muito importante ser ressaltado. Nossa preocupação está em observar como vem seno trabalhado questões como a influência do consumo das pessoas, principalmente das crianças, idependente de classe social e outros fatores explicitos e implicitos que cosntituem os mais diversos tipos de sujeitos.
       Um fator preocupante e que deve ser salientado por professores, pais e comunidade em geral é que foi comprovado em pesquisas atuais que a maioria das crianças e adolescentes são consumistas e que mais 80% da influência do consumo está direcionado à criança. É muito comum hoje em dia, vermos uma criança preferindo dinheiro ou algo de marca do que um brinquedo. Um fator que influencia para o consumo infantil é a grande variedade de propagandas de publicidade e programas televisivos que tem o objetivo de atingir o público-alvo infantil e a TV passa a ser uma grande aliada do consumismo. Um exemplo são as propagandas sobre moda de pessoas famosas como a Xuxa.
      Outro fator que está incutido para o consumismo é a ideia de que precisamos consumir para viver, qunado na verdade o que ocorre é que vivemos para consumir e, mesmo assim, muitas coisas que consumimos são desnecessárias e que acabam nos alienando e não nos damos de conta.
       O fator emocional também tem grande parcela sobre o consumo. Muitos pais acabam fazendo a vontade dos filhos comprando aquilo que eles pedem, pois acreditam que fazendo as vontades dos filhos estarão satisfazendo-os porque a crança ou adolescente ficará feliz por ter seu desejo atendido suprirá a ausencia dos pais, no entanto, vale ressaltar que a negação pode fazer com que ocorra conflitos por causa do não-consumo e os pais se preocupam de seus filhos se frustarem ou se sentirem desprezados por não ter algo que todos gostariam de ter. Isso tudo porque a criança se sente bem por ter o que a mídia oferece dizendo que é bom e, no momento que ela não tem, sente-se inferior, afetando suas emoções.
       É importante que os educadores juntamente com os pais e responsáveis saibam lidar com essas questões, pois envolvem uma geração que está preocupada em consumir para se satisfazer, acreditando que precisa ser perfeitos e sempre "atualizados" ou "na moda" para serem felizes.
        Nossa proposta, assim como de muitos autores que foram estudados ao longo do tempo, é que as questões que foram abordadas até aqui sirvam para compreendermos sobre essas influências na vida das pessoas. 
       Consideramos que é possivel e importante desenvolver um trabalho pedagógico problematizando sobre estas e outras questões que envolvem mídias, infâncias e o consumo, pois as mídias produzem vários significados e constituem muitos tipos de sujeitos que possuem características diferentes, como foi citado o termo Pedagogia Cultural, pois podemos trabalhar as diversas liguagens através de filmes, programas de TV, a contrução de um blog ou espaço interativo na internet, entre outros artefatos culturais, estabelecendo modos de endereçamento, onde os educando podem fazer discussões e escritas sobre o que sabem sobre o assunto trabalhado com o que aprenderam na aula, desenvolvendo a autonomia, criticidade dos alunos e produção de sentidos, que estão permeados por contextos culturais e sócio-hisóricos. 
       É importante que os educadores fiquem sempre atentos às novidades das mídias para que possam estabelecer relações com as notícias ou com o que seus alunos vem assistindo durante o dia e, também, quais os programas que eles mais gostam, relacionando os dois lados do consumo, bem como várias questões que podem ser trabalhadas durante o ano letivo,  possibilitando um diálogo e troca de esperiências, fazendo com que cresçam juntos, um aprendendo com o outro e consumindo de forma consciente para que não venham ser prejudicados mais adiante.

          
         
  

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